quarta-feira, setembro 02, 2009

☥ Deus-Negro ☥


Ana estava ansiosa para que o sinal tocasse, isso significaria o término de suas aulas esta tarde e ela poderia ir direto para casas, pois, tinha esperado por essa noite por longos dias.
Durante três meses, Ana esteve freqüentando uma comunidade junto com umas amigas. Aprendera alguns rituais mágicos e cultuavam um deus que ela não conhecia, mas sentia grande exitação com aquilo. Por causa das experiências que presenciava durante os rituais, Ana tinha certeza que algum deus estava presente, olhando por ela e suas amigas.
Disse aos pais que queria dormir na casa de uma amiga.Como já era fim de semana, sentiu-se no direito de dormir fora e ter alguma diversão, já que estudava demais e saia pouco. Seus pais não conseguiram resistir a argumentação de Ana e cederam. Ana se despediu dos pais com um abraço caloroso e saio.
Todas as quatros meninas chegaram a casa de Bianca quase na mesma hora. Trocaram sorrisos e olhares maliciosos, depois entraram todas com muita empolgação.
- Uauu! Que casa maneira, Bianca.
Não foi só Diana que ficou impressionada com a casa, Ana e as outras olhavam de queixo caído para a luxuosa sala a sua frente.
- Ah! Fiquem a vontade. Hoje ela não é minha casa, e sim, o templo do deus-negro.
As quatro meninas se entreolharam e voltaram os olhares para a linda morena de cabelos lisos. Bianca parecia uma estátua esculpida pelos deuses de tão linda. Ana lembrara que Bianca tinha se apresentado a elas como sacerdotisa do deus-negro, podendo provar depois de alguns rituais que estava falando a verdade.
Ana e as outras meninas foram conduzidas pela sacerdotisa a uma sala ampla e pouco iluminada. Foram instruídas a tirarem todas as suas roupas ficando apenas banhadas pelo manto da escuridão da sala. Todas estavam inconscientemente posicionadas ao redor de um pentagrama que não poderia ver até que a sala estivesse a luz das velas que estavam espalhadas. Sentiram-se estranhas e exitadas quando as velas se acenderam, clareando um pouco o pentagrama que estava ao redor.
- Ana, posicione-se no centro do pentagrama.
O tom de voz saio da boca da sacerdotisa não como um pedido, mas sim, como um comendo. Ana se sentiu estranha com isso, mas tinha se prontificado a tudo para conhecer o deus-negro.
Após alguns minutos de silêncio, o que deixou Ana apreensiva, mas o silêncio logo foi quebrado quando a sacerdotisa começou a proferir alguns mantras em línguas que Ana não entendia.
- Está ciente de que, no termino do ritual, estará entregue ao deus-negro e nada do que fizer vai mudar isso? É isso o que realmente quer, Ana?
Ana apenas acenou positivamente com a cabeça.
- Diga em voz alta, menina. Você aprendeu que palavras tem poder, então, tudo estará consumado quando terminar de.
Ana engoliu em seco e, proferindo as palavras de confirmação de que ela estaria entregue após o ritual.
- O mesmo vale para vocês. Como não estão dentro da proteção do pentagrama, estarão a mercê do deus, poderão sentir-se estranhas e domadas por forças que não compreendem.
Bianca olhou severamente para as três meninas ao redor do circulo de cinco pontas.
- SIM!!!
Com a confirmação das lindas meninas todas de uma só vez, uma névoa de um rubro escuro adentrou na sala. Ana olhou deslumbrada para a névoa que tomava forma humana. A forma de um belo homem.
Ana não conseguia tirar os olhos do deslumbrante homem a sua frente. A visão de um homem totalmente nu a exitou, principalmente porque ele era lindo. Era ele, o deus-negro por quem tanto esperou conhecer. Olhou em volta procurando suas amigas e se espantou ao ver todas elas se apalpando, transando e lambendo umas as outras.
A sacerdotisa estava com elas, naquela cena, pareciam anjos de tão lindos. Tornou a olhar para o deus que agora estava diante dela. Um rosto tão belo que a fez pensar que estava sonhando. Um sorriso se alargou na cave do deus-negro e ela pode ver duas presas enormes se alongando de seus caninos.
- Ah, Ana! Esperei todos esses anos para que você crescesse. Sua vida, sua virgindade e seu sangue serão meus esta noite e para todo o sempre.
Ana estava entorpecida com a beleza do deus de presas a sua frente. Sentiu seu sexo e sua alma serem invadidos pelo membro do deus. Dor e prazer imenso era o que sentia enquanto o sangue do hímem rompido escorria sobre as pernas do deus-negro.
Ana agarro-se com todas as forças ao sentir as presas em seu pescoço. Gemeu baixinho no ouvido seu deus.
- Está consumado, sou eternamente sua. Eu te amo...
Uma gargalhada pavorosa que vinha de dentro da luxuosa casa podia ser ouvida por todo o quarteirão naquela noite.

3 comentários:

  1. Ah, isso me lembra de algun tempos magicos. Rituais macabros e o desejo de encontrar algo tão poderoso e desconhecido é o que toda jovem adolescente quer, as rebeldes, chorando de medo por não saber que o que as esperava não era o que elas queriam, não?
    Ei, esse conto ai ficou draga meu caro ... Perfeito por varios pontos, principalmente pela descrição.
    Sangue nos olhos!

    ResponderExcluir
  2. um clima tenembroso e sensual...
    muito envolvente em uma história de vampiros.



    Blog Suicide Virgin

    ResponderExcluir

Observadores das sombras